O CD "O Trem Maluco" de Hélio Ziskind foi lançado em 2006. Ideal para quem trabalha com as crianças da Educação Infantil, o CD, com 22 faixas, é a trilha perfeita!
A maioria das canções são conhecidas, mas foram revisadas com capricho, bom humor e delicadeza. Muitas são composições do próprio autor.
Gosto especialmente de três músicas:
- "Ói, que coisa boa!" - as crianças bem pequenas gostam muito do sapo. Gostam de saltar e imitar o som dos sapos. Esta canção é muito alegre e o refrão - "foi, foi, não foi, foi, não foi, foi, foi, não foi" - pode ser repetido muitas vezes, com ritmo bem marcado e voz imitando o sapo.
- "Puff!" - que graça esta faixa! Construída a partir de sons produzidos pelo corpo e pela boca, a canção surpreende, prende a atenção e, com certeza, faz o maior sucesso!
- "Centopeia" - é uma canção que favorece o movimento e a interação entre as crianças. É só formar uma grande centopeia, as crianças em fila, com as pernas abertas, batendo os pés no chão e andando pela sala.
O CD traz ainda canções como: "Borboletinha", "A Janelinha", "Corre, Cutia", "Alecrim", entre outras.
Hélio Ziskind começou sua carreira na década de 70 quando, com outros dez alunos da USP, fez parte do grupo RUMO. Formado por músicos como Paulo e Luiz Tatit, Ná Ozzetti, Akira Ueno, Paulo Mourão, Ricardo Breim, Gal Oppido, Zecarlos Ribeiro, Geraldo Leite, Ciça Tuccori e Fábio Tagliaferri, o grupo RUMO atuou entre os anos de 1974 e 2004, com vários discos gravados, entre eles o disco infantil "Quero Passear", de 1988, ganhador da categoria infantil do Prêmio Sharp. O disco traz a música "A Noite no Castelo" eleita a melhor música infantil pelo mesmo prêmio.
No final dos anos 80, Hélio Ziskind foi convidado pela TV Cultura para compor as trilhas de programas como Vitrine, Roda Viva, Glub Glub, X-Tudo, Castelo Rá-Tim-Bum e Cocoricó.
Suas músicas fazem o maior sucesso! Quem não conhece "Ratinho tomando banho", "Tu Tu Tu Tupi", "Porque sim não é resposta", "A Metamorfose das Borboletas"?
Segundo o autor, compor para crianças não é um trabalho muito diferente do que compor para adultos. Ele explica:
"Acredito na metáfora de que a música é como o mar: tem adulto que nada no raso, tem criança que nada no fundo".