Objetivo Principal

O objetivo deste blog é construir e compartilhar experiências em Educação Musical para crianças. A ideia principal é estabelecer um repertório de músicas escritas especialmente para crianças, seus autores e os meios materiais de sua origem.



quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Macaquinho - Bia Bedran



Assista o vídeo da Bia Bedran. Estamos aproveitando a história e a música para a festa do dia dos pais.

terça-feira, 3 de agosto de 2010










BIA BEDRAN

Conheci Bia Bedran através de seus programas na TV Cultura, quando meus meninos eram pequenos e nos deliciávamos com a programação infantil deste canal. Me lembro de, muitas vezes, assistir sozinha seus programas “Canta Conto” e “Lá vem a história”, com caderno e lápis na mão anotando suas idéias e canções para usar nas minhas aulas de música.
Bia Bedran nasceu em Niterói, no ano de 1955. Estudou violão clássico, é formada em Musicoterapia e em Educação Artística pelo Conservatório Brasileiro de Música. Participou da fundação do grupo “Quintal Teatro Infantil” em 1973, fez parceria com Nick Zarvos, Ana Maria Machado, Fernando Lébeis e Sidney Matos. Em 1977 fundou o “Bloco da Palhoça”, com o qual desenvolveu uma grande pesquisa do folclore brasileiro. Mantem a sua banda com Paulão Menezes, Geraldo Brandão, Zeli, Guilherme Bedran, Sandro Rebel, Ézio Filho, Ricardo Pacheco, Dino Rangel e Júlio São Paio.
Desde 1988 faz shows pelo Brasil. Neste shows a mistura do canto e do conto encantam as crianças e os adultos. Bia Bedran trabalhou também na televisão, apresentando os programas “Canta Conto”, “Baleia Verde” e “Lá vem História”. Trabalhou com atriz em diversas peças teatrais e diretora de mais de 15 espetáculos musicais para crianças.
Bia Bedran tem oito CDs gravados e três livros publicados e é a compositora mais premiada por obras dedicadas ao público infantil. No site a seguir a gente encontra uma biografia detalhada da Bia, assim como todos os seus prêmios, shows, CDs e composições.

http://www.dicionariompb.com.br/bia-bedran/biografia

Este é o site da Bia Bedran.

http://www.biabedran.com.br/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

THELMA CHAN





THELMA CHAN
Conheci o trabalho da Thelma Chan em 1989 quando fui trabalhar em uma escola de música em Sorocaba. Seu primeiro trabalho, e para mim o mais encantador, foi o álbum CORALITO. Já se passaram mais de vinte anos e as crianças adoram suas músicas. Neste mesmo ano tive o prazer de conhecê-la pessoalmente em uma reunião de regentes de coral infantil em São Paulo. Mais tarde viria a participar de um curso, no lançamento do Livro/CD Divertimentos de Corpo e Voz, em Ituverava, interior de São Paulo.
Suas melodias são alegres, as letras falam do universo infantil, brincam com rimas, percussão corporal, sugerem movimentos e danças, instigam a imaginação e a fantasia.

“Bagadalá, a varinha mágica
Plim, plim, plim, plim, você fica assim...”

Pronto, a turma toda se transforma em bichos, super-heróis, e a brincadeira continua.
Seu álbum “Dos Pés À Cabeça” é maravilhoso. Quando comprei meu primeiro exemplar, ainda trazia o livro e o LP. O livro está guardado, mas já não tenho mais o LP.

“Com cheiro bom... o meu nariz, fica feliz...”

O álbum Pirralhada vem com músicas para cantar no dia-a-dia das escolas. Você começa sua aula com:

“Bom dia, como vai você,
Meu amigo, como é bom te ver.
Palma, palma, mão na mão,
Agora um abraço, que é de coração”

Depois canta os dias da semana, os números, os contrastes (longe-perto, em cima-em baixo).
Thelma se preocupa em criar músicas para serem usadas nas festas das escolas, nos fornecendo um riquíssimo material de trabalho. Este ano no dia das mães, cantamos uma música do livro “Dia de Festa”.

“Mamãe, se eu pudesse te daria o sol...”

Foi o maior sucesso!
Visitem o site da Thelma:
http://www.thelmachan.com.br/home.htm

Oficina com Thelma Chan (Napuê e Palhaçada)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Luis Pescetti - Vampiro negro




LUIS PESCETTI


Aproveitando o mês de férias, gostaria de postar aqui no blog, uma série de pequenos textos a respeito de compositores e músicos que se dedicam à música para crianças. Gostaria de começar com um compositor argentino, Luis Pescetti, que tem muitas canções interessantes para crianças. A primeira vez que tive contato com seu trabalho foi através do CD “Murucututu”, do selo Palavra Cantada, com a gravação de “Me va a nacer um hermanito”. Depois tive o prazer de assistir a versão em português feita por Paulo Tatit e Sandra Peres.
Algumas de suas canções são bem interessantes e tratam de assuntos importantes para a vida das crianças. Podemos ouvir suas canções no seu site: http://www.luispescetti.com/

Luis Pescetti nasceu em 1958 na Argentina. Autor de vários livros infantis e juvenis, Pescetti é pedagogo, músico, ator e escritor. Trabalhou em rádio, TV e teatro em Cuba, Estados Unidos, Espanha, Argentina, Colômbia, Peru, Chile, e Brasil. Atualmente segue fazendo rádio na Argentina e no México. Suas histórias já receberam importantes prêmios literários e são publicadas em diversos países, inclusive no Brasil.
Seus textos tem uma linguagem lúdica, com histórias inusitadas. Algumas vezes carregam uma profunda carga poética e humana e também de muito humor. Uma de suas canções “El Hermanito” foi gravada pelo grupo Palavra Cantada.
Pescetti tem 5 CDs gravados: “El Vampiro Negro”, “Cassete Pirata”, “Bocasucia”, “Qué público de porquería” e “Antologia”. Dois DVDs: “No Quiero ir a Dormir” e “Especial de Luis em Canal 7”.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Dias das Mães na Escolinha Faz de Conta - Orlândia - 05



A música "Mãe combina com Flor" é de minha autoria.

domingo, 27 de junho de 2010

Qualidades do Educador Musical


“O Educador Musical deve agrupar conhecimento de variadas áreas bem como estar disposto a experimentar variadas possibilidades.”

Quais as qualidades e condições mais importantes deveria ter um Educador Musical para realizar bem seu trabalho?
Além do domínio dos conteúdos musicais que envolvem desde uma boa percepção musical, o conhecimento de teoria musical, o domínio da voz, o domínio de um instrumento harmônico, das estruturas de harmonia, do conhecimento das regras básicas de regência e técnicas de improvisação vocal e instrumental, um bom professor de música deve ter também uma boa preparação pedagógica. Conhecimentos nas áreas de psicologia e pedagogia são fundamentais para ajudar o professor a realizar seus objetivos educacionais. O estudo de diferentes teorias e metodologias de educação musical incentiva o professor a aprofundar seus conhecimentos através da pesquisa e do acesso à literatura específica. Quanto maior e mais abrangente for a cultura geral e musical do professor, mais elementos e possibilidades ele terá no desempenho de suas tarefas.
O pré conhecimento do ambiente de trabalho, dos aspectos físicos e materiais, dos diferentes grupos que vai atender, são os primeiros passos para realizar um bom planejamento. O professor deve estar atento também a comunidade local, seus costumes e sua cultura. A Educação Musical não deve e não está isolada das outras áreas de conhecimento, por isso, na hora de fazer seu planejamento, o professor deve procurar conhecer os diferentes conteúdos das disciplinas que fazem parte do dia-a-dia de seus alunos. Com isso ele estará apto a interagir e abordar aspectos importantes para aquele determinado momento de aprendizado do aluno. Através de uma simples atividade musical o professor pode acrescentar e estimular a curiosidade dos alunos para outras áreas como História, Geografia, Língua Estrangeira, Matemática, Ciências ou Português e Literatura. A interação com artes visuais, plásticas, o teatro e a dança também deveriam fazer parte do conhecimento do professor de música e sua preocupação na preparação das aulas.
Os locais de trabalho em que pode atuar e os mais diferentes grupos de pessoas que vai atender pedem ao professor de Educação Musical uma formação sólida e abrangente que permitam uma constante adaptação de conteúdos e abordagens, dependendo do grupo que vai atender.
A partir de uma constante atualização, de leitura e pesquisa, o professor de música está preparado para atender, experimentar, criar e ensinar seu público, não se esquecendo que, acima de tudo, deve estar o amor à música e à Educação Musical, uma grande sensibilidade e alegria em ensinar.

domingo, 20 de junho de 2010

CDs - MUSICARADA, AMIGOS DA ÁGUA E MUSICALIZA

Adquiri ontem os CDs Musicarada, Amigos da Água e Musicaliza no encontro presencial do curso de Educação Musical, em São Carlos. Gostaria de divulgar os CDs, pois encontrei neles um riquíssimo material de trabalho, além da excelente qualidade musical, instrumental e de arranjos das músicas.
Os CDs são uma realização da Universidade Federal de São Carlos - Programa de Educação Musical da UFSCar.
Musicarada está repleto de canções sobre bichos, canções do folclore, populares, como "A Gatinha Parda", "Carneirinho, Carneirão", além de duas composições do nosso professor e coordenador do curso Glauber Santiago.
Amigos da Água traz músicas infantis sobre o tema, com arranjos cuidadosos, uma instrumentação muito rica, além de apresentar o som de alguns instrumentos na última faixa e composições de Glauber Santiago e Guinha Ramirez.
Musicaliza traz várias canções ótimas para serem usadas para cantar, dançar e brincar com as crianças, todas com arranjos muito lindos e apresentadas duas vezes: a primeira é cantada, a segunda traz o playback. Nas últimas faixas foram gravados sons diversos como: sons da cidade, da chuva, dos pássaros, para serem usados nas aulas de música.
Parabéns à equipe, aos instrumentistas, aos professores e alunos que participaram da gravação. Parabéns ao Glauber Santiago, às professoras Ilza Joly e Maria Carolina Joly.

sábado, 22 de maio de 2010

Inclusão Digital e Processo Educativo

Inclusão Digital é o nome dado à toda iniciativa de fazer com que o acesso aos recursos da tecnologia, informática e comunicação cheguem às pessoas de uma sociedade. Para que isso aconteça são necessários que existam três fatores: acesso ao computador, à internet e à capacitação.
O que podemos observar, no entanto, em nosso país, é que o processo de inclusão digital encontra uma barreira para se difundir: a barreira econômica. Ainda é pequeno o número de pessoas que podem ter acesso ao microcomputador ligado à internet.
Este fator cria um novo tipo de pessoa: o excluído digital. Observa-se, porém, que o uso do computador e das tecnologias de informação e comunicação (TICs) se tornaram ferramentas imprescindíveis para a democratização do saber. O desenvolvimento da capacidade de utilizar as TICs traz para as pessoas a oportunidade de melhorar sua renda com um crescimento profissional, além de possibilitar o uso de diferentes soluções digitais eficazes que beneficiam o dia-a-dia das pessoas.
Para uma sociedade, na qual grande parte de seus habitantes estão excluídos digitalmente, as consequências culturais, sociais e econômicas são visíveis, as pessoas ficam cada vez mais distantes dos pólos de desenvolvimento e de riqueza do mundo, aumentando o estado de exclusão desta sociedade.
Para assegurar o acesso das pessoas às TICs é importante que se inclua no sistema formal de ensino e nas demais esferas da vida pública o meio digital.
Várias iniciativas podem colaborar para tornar realidade a inclusão digital de cada vez mais pessoas. A mais importante delas, e acredito a mais eficaz, passa pelas instituições educacionais.
A escola é o ambiente propício para a inserção de novas tecnologias, que auxilia e facilita o processo de aprendizagem e de aquisição de conhecimento.
Aprovada em 1996 a Lei no. 9394/96 tornou obrigatória a inserção das tecnologias da informática nas instituições de ensino. Entre várias questões abordadas destacam-se:
- o domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna (art.35)
- o incentivo ao trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia. (art.43)
- a determinação de uma educação profissional, integrada as diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia. (art.39)
Segundo a professora Léa da Cruz Fagundes, do Instituto de Psicologia da UFRGS, o caminho para introduzir as escolas no meio digital “passa pela curiosidade, pelo intercâmbio de ideias e pela cooperação mútua entre todos os agentes envolvidos no processo”.
Envolver os professores neste novo ambiente vai além da capacitação para se utilizar computador, mas na necessidade de torná-los aptos a questionar, criar e utilizar os recursos, reformulando os espaços, tempos e organizações curriculares. Para isso os professores devem ser capazes de equacionar problemas, testar hipóteses, planejar, desenvolver e armazenar sua pesquisa e seus projetos, refletindo sobre sua prática.
Muito pode ser feito. As parcerias com instituições de ensino superior ou técnico podem trazer estudantes que agirão como multiplicadores de saber para os jovens e as crianças.
Softwares livres que não trarão custos e são facilmente acessados pela internet podem ser disseminados. Além disso, as prefeituras deveriam garantir, como uma das prioridades de governo, a internet banda larga gratuita aos seus moradores, com a rede wireless. Isto vem acontecendo, principalmente nas cidades do interior do Brasil.
Crianças e adolescentes com acesso à tecnologia podem ser estimulados, através de sua curiosidade inata, a se comunicar através da internet, participando de fóruns, trocando mensagens, atuando como autores e publicando seus escritos, utilizando recursos como o YouTube para edição de vídeos de fabricação própria, programas de edição de som, sites de pesquisa e de entretenimento.
Através das novas tecnologias as janelas de comunicação se abrem para o mundo. A possibilidade de maior formação e atualização dos alunos e professores se expande, extrapolando o espaço escola-comunidade. A Educação à Distância privilegia o uso das tecnologias de informação e comunicação, vencendo as distâncias e possibilitando uma educação permanente e continuada. A EaD ajuda a promover a inclusão social por meio da inclusão digital. Assim como o mundo teve que se adaptar à globalização, chegou a vez da educação e das escolas aprimorarem seus meios para que estejam aptas a receber um público cada vez maior e mais exigente.

Bibliografia:
http://imasters.uol.com.br/artigo/5004/a_inclusao_digital_no_brasil
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/planejamento-e-financiamento/podemos-vencer-exclusao-digital-425469.shtml
http://eadkeylah.blogspot.com/
http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1640721-educa%C3%A7%C3%A3o-brasileira-inclus%C3%A3o-digital/
http://www.cidec.futuro.usp.br/artigos/artigo12.html
http://www.ipv.pt/millenium/17_esf6.htm

Falando de Rosas

Estava procurando uma cantiga para as crianças dançarem na festa junina da escolinha. Esta música é uma graça e neste arranjo ficou melhor ainda. Apreciem!